Na minha juventude havia tempo para tudo: para estudar, para brincar, para ler e mesmo para “sentir o despertar dos sentidos”.
Hoje, pese embora todos os progressos que muito me aprazem, a juventude não tem tempo para degustar
Tudo é feito objectiva, rápida e eficazmente produzido e delineado de preferência com vista a uma meta, muitas vezes apenas vislumbrada, desejada ou imaginada. E não são apenas as coisas que já não têm sabor, somos nós que não as sabemos saborear porque para tudo é preciso tempo …gosto e…amor.
Na minha busca de REA e respectiva aplicação didáctico-pedagógica senti mais uma vez a revolta de não encontrar nada (ou quase nada) em português de Portugal. Em contrapartida, no Brasil produz-se em quantidade e qualidade e para as diferentes faixas etárias.
- Porque não nós? – Foi a pergunta que me fiz pela milionésima vez. Ocorreu-me a questão do acordo ortográfico que por cá continua “mudo e quedo”, apesar de assinado e em plena aplicação do outro lado do mar…
E com este misto de tristeza, revolta e alguma impotência, resolvi (graças a uma miraculosa prorrogação de prazo de entrega de trabalho que agora ultimo), insistir na procura e teimosamente continuar a ser uma guardiã da língua. Caso seja bem sucedida, terei o prazer do contágio no degustar de “coisas” por parte daqueles que, por este andar, nem saberão o que é “dar tempo ao tempo” e ter o prazer …neste caso … “de ter um livro para ler”.
Pelo que atrás foi dito, a selecção que fiz tem como principais objectivos promover o prazer da leitura, estimular a criação de textos/histórias e zelar pela Língua Portuguesa.
RECURSOS:
Hoje, pese embora todos os progressos que muito me aprazem, a juventude não tem tempo para degustar
Tudo é feito objectiva, rápida e eficazmente produzido e delineado de preferência com vista a uma meta, muitas vezes apenas vislumbrada, desejada ou imaginada. E não são apenas as coisas que já não têm sabor, somos nós que não as sabemos saborear porque para tudo é preciso tempo …gosto e…amor.
Na minha busca de REA e respectiva aplicação didáctico-pedagógica senti mais uma vez a revolta de não encontrar nada (ou quase nada) em português de Portugal. Em contrapartida, no Brasil produz-se em quantidade e qualidade e para as diferentes faixas etárias.
- Porque não nós? – Foi a pergunta que me fiz pela milionésima vez. Ocorreu-me a questão do acordo ortográfico que por cá continua “mudo e quedo”, apesar de assinado e em plena aplicação do outro lado do mar…
E com este misto de tristeza, revolta e alguma impotência, resolvi (graças a uma miraculosa prorrogação de prazo de entrega de trabalho que agora ultimo), insistir na procura e teimosamente continuar a ser uma guardiã da língua. Caso seja bem sucedida, terei o prazer do contágio no degustar de “coisas” por parte daqueles que, por este andar, nem saberão o que é “dar tempo ao tempo” e ter o prazer …neste caso … “de ter um livro para ler”.
Pelo que atrás foi dito, a selecção que fiz tem como principais objectivos promover o prazer da leitura, estimular a criação de textos/histórias e zelar pela Língua Portuguesa.
RECURSOS:
- Livros digitais:
- Jogo do acordo ortográfico:
- Software para criação de histórias:
http://www.doink.com/explore
http://www.wikispaces.com/
http://www.hagaque.cjb.net/
JUSTIFICAÇÃO:
- Os livros apresentados estão muito bem conseguidos a todos os níveis sendo muito atractivos।Além disso, servem de base a toda uma série de actividades que levam à mestria da língua. Pela sua temática diversificada, promovem o desenvolvimento do ser social e da cidadania. São um óptimo meio de combate à iliteracia.
- O gosto pelo saber é, ou deve ser, uma das características fundamentais da escola e deve ser fomentado sobretudo nas camadas mais jovens.
Até pelo seu carácter lúdico, a escrita colaborativa se revela uma ferramenta ideal para estas práticas.
APLICAÇÃO:
- Livros digitais
Atendendo a que é política do governo instalar em todas as salas de aula vídeo projectores, aproveitaríamos o facto para Ir à biblioteca digital ler um livro que pode ser :
Qualquer uma destas hipóteses permite vários tipos de exploração -pedagógicas, podendo o professor pura e simplesmente prosseguir o objectivo "degustar" ou dirigir as actividades para aspectos mais específicos da realidade que tem pela frente e que pretende de algum modo enriquecer/ modificar.
Alguns livros permitem-lhe ainda aproveitar e explorar fichas de trabalho elaboradas para o efeito pelos autores/ ME no âmbito de vários projectos nomeadamente no projecto ler+.
De notar que este tipo de livros, além de continuarem a ser gráficos (no sentido tradicional do termo) apresentam a possibilidade de ser também ouvidos sendo que todos os aspectos são extremamente cuidados.
Alguns livros permitem-lhe ainda aproveitar e explorar fichas de trabalho elaboradas para o efeito pelos autores/ ME no âmbito de vários projectos nomeadamente no projecto ler+.
De notar que este tipo de livros, além de continuarem a ser gráficos (no sentido tradicional do termo) apresentam a possibilidade de ser também ouvidos sendo que todos os aspectos são extremamente cuidados.
As regras
- O desafio do jogo é levar o peão até o final do tabuleiro. Para cada casa que se avança, surge uma nova pergunta sobre as mudanças ortográficas. Ao todo, são 50 questões e 25 casas a serem percorridas. Se o jogador errar a pergunta, tem a chance de respondê-la novamente.
- Com este jogo os alunos, de uma forma lúdica vão-se apercebendo das novas regras/ dirferenças e, no calor do jogo auto corrigem-se e corrigem-se mutuamente। A competitividade fá-los-á querer saber mais. Tal facto será posteriormente aproveitado para mostrar o historial do acordo e provocar o debate Prós e Contras.
- Como ambos os textos estão em Português do Brasil, tal pode ser sempre aproveitado para " passar" para português de Portugal, ou verificar se já está escrito em função do novo acordo.
- Poderá também ser trabalhada a noção de debate e reforçada a necessidade de regras para que um debate surta efeito
PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE O ACORDO ORTOGRÁFICO
Será a partir deste texto que os alunos elaborarão uma banda desenhada ou um folheto de divulgação onde constarão as questões mais frequentes relativas ao acordo ortográfico.
O facto de ser uma banda desenhada e de poder ser divulgada extramuros da escola, acarreta normalmente consigo grande entusiasmo, participação e empenho.
- Criação de uma história ou pequeno livro explicativo
- A escrita colaborativa em wiki é muito motivadora principalmente porque se assemelha a alguns programas que os alunos utilizam nos seus tempos livres com os amigos.
- Por outro lado acabam por sentir que têm algo de importante (pelo seu carácter público) e seu na Net, o que lhes pode aumentar a criatividade e faz sentir a necessidade de dominar instrumentos, nomeadamente a língua portuguesa.
- Inspirados no que leram/ouviram contar, os alunos podem criar as suas próprias histórias (individuais ou de grupo), ilustrá-las, animá-las e publicá-las.
- Criando uma Banda Desenhada/ animação sobre as FAQ do acordo ortográfico, podem desenvolver actividades diversas envolvendo a turma, a classe e a comunidade.
Sem comentários:
Enviar um comentário