Pelo sonho é vamos
Pelo sonho é que vamos,
Comovidos e mudos.
Não chegamos?
Haja ou não frutos,
Pelo Sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
Que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
Com a mesma alegria, ao que é do dia-a-dia.
Chegamos? Não chegamos?
-Partimos. Vamos. Somos.
Sebastião da Gama
...De facto "pelo sonho é que vamos" e mal de nós se assim não fosse!
Por isso mesmo convém que não nos deixemos " cair no pesadelo", "arregacemos as mangas" e "façamos a realiddade presente e futura"...
“Não somente os outros fazem parte de nós, mas nós também fazemos parte dos outros. Tudo o que pensamos, dizemos ou fazemos terá cedo ou tarde, uma contrapartida na existência dos outros, pois participamos de suas experiências. (...) Estamos em implicação recíproca porque não somos corpos limitados por uma bolsa de pele, nem imagens sociais, mas fluxos de experiência, de vulneráveis sensibilidades, corações, almas, consciências”.
(Lévy, 2001a)
• A informação ao mesmo tempo em que é filtrada na criação humana, filtra a própria humanidade daí que o comportamento das pessoas tenha mudado e as instituições (que reflectem comportamentos) também.
• Teremos que concordar com Castells quando afirma que o âmago da sociedade da informação não é “a centralidade de conhecimentos e informação, mas a aplicação desses conhecimentos e dessa informação para a geração de conhecimentos e de dispositivos de processamento/comunicação da informação, e num ciclo de realimentação cumulativo entre a inovação e seu uso”(CASTELLS, 2000).
• É que, mais que simples arquivos digitais, formatos e tamanhos, as informações na Internet representam conteúdos que precisam de ser lidos, analisados, interpretados, reflectidos e ponderados com a razão, sensibilidade, e a emoção humana. Por seu turno, essas informações necessitam de ser compartilhadas entre pessoas para desencadear o desenvolvimento da sociedade. Quando tal não acontece apenas se acumulam dados/informação (que decerto não se transformam por “clik” em cultura) que por sobrecarga e/ou incapacidade de selecção acabam por se revelar praticamente inúteis.
• O que nos espera enquanto sociedade “educadora” aos seus mais diversos níveis, é sermos capazes de “ensinar/transmitir” aos “outros” como saber-fazer, pensando, evitando assim um deglutir de informação que, porque excessiva ou porque quem a absorve crê que cultura equivale a “armazenamento/acumulação” de informação, não pode ser digerida.
“É necessário tornar o saber-fazer-pensar uma mola propulsora de desenvolvimento, de criatividade e assim gerar conhecimentos e inovações para melhoria da qualidade de vida. ”
• Para Castells (2000) as sociedades estão a passar por uma nova morfologia social. Daí que
“Para sobreviver no mercado competitivo da Era do Conhecimento é preciso saber buscar e localizar a informação, além de trabalhar com os conteúdos digitais, interagir nas formas e conhecer o processo de interação do ambiente disponibilizado, utilizando-o com qualidade.”
..é preciso!...
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