segunda-feira, 4 de maio de 2009

A sociedade é “de pressa”






Ao invés de cultura, talvez seja mais coerente falar de culturas, numa acepção globalizante que tem em conta a multiplicidade de produtos da mesma.



Segundo o Oxford Englsih Dictionary, o significado do termo conhecimento varia sobretudo na sua aplicação:

1) Refere-se ao fato de conhecer alguma coisa, estado ou pessoa, adquirindo um aspecto familiar por meio da experiência;
2) Conhecer um facto ou certa informação sobre uma questão, em que o indivíduo está informado ou consciente de alguma coisa; 
3) Conhecimento intelectual ou percepção de uma verdade e tem a ver com o sentido de estado ou condição de compreensão, inteligência ou intelecto 
4) Um ramo do saber ou uma linguagem, podendo ser também entendido como compreensão teórica ou prática de uma arte, ciência e actividade.

Tal como o seu uso, o acesso à informação possibilita o desenvolvimento de uma componente até há bem pouco tempo privilégio de alguns: a pesquisa. Naturalmente rodeado dela, ou apenas “tenaz devorador de saber”, quem lhe acede hoje apresenta também características diferentes de quem o fazia antes. 
De facto, enquanto que actualmente a informação chega em catadupa - qual “fastfood” comida à pressa num balcão de uma “lanchonete” - antes do advento da “sociedade da informação” apresentava-se mais “digerida” e por isso acabava por proporcionar subjectividades e deduções onde a objectividade era uma exigência.

Nas palavras de Macgarry (1991) o indivíduo que dispõe de sabedoria tem conhecimento e informação. Peters, no entanto, vai mais longe e afirma que “a sabedoria recebe elementos do conhecimento prático, teórico e ético e da reflexão da experiência, enfatizando que a subjectividade do conhecimento resplandece quando o indivíduo volta para a forma mais elevada de conhecimento: a sabedoria.”


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